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Aumento de tributos sobre combustível em junho e julho: Segundo Haddad, Petrobras pode compensar
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Alíquotas de ICMS sobre gasolina poderá subir. A volta dos tributos sobre gasolina e etanol está prevista para julho.
- Por Camilla Ribeiro
- 28/05/2023 18h20 - Atualizado há 1 ano
Nos próximos meses (junho e julho) estão previstas duas rodadas de aumento da tributação dos combustíveis, podendo impactar os preço para o consumidor.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, disse que a Petrobras pode impedir esse aumento no preço dos combustíveis ou pelo menos minimizar.
Para a empresa conseguir segurar os preço será preciso baixar os mesmos nos postos de combustíveis, essa medida foi tomada em fevereiro deste ano.
Mudanças do ICMS
Em junho, os estados irão alterar o modo de cobrana do ICMS sobre gasolina. Hoje, o tributo do estado é calculado em
porcentagem de 17% 23%, a depender do estado, esse cálculo passará a ter uma alíquota fixa de R$1,22 por litro.
Mudanças nos tributos federais em julho
O Governo Federal retomará a tributação em julho com a lista cheia do PIS/Cofins sobre a gasolina e etanol. Diante essa medida, expectativa de crescimento dos preços em cerca de R$0,22 por litro dos dois combustíveis.
Ao longo do ano o governo vem tomando medidas para segurar os preços. A volta dos impostos federais sobre o álcool e a gasolina em fevereiro fez com que o governo instituísse o imposto sobre o óleo cru que durou quatro meses.
Agora com o novo aumento, medidas estão sendo tomadas para que este não chega no bolso do consumidor final.
De acordo com Haddad governo pode atuar
Em maio, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad falou:
“ Com o aumento (de tributos) previstos para 1º de julho, vai ser absorvido pela queda do preço deixada para esse dia. Nós não baixamos tudo o que podíamos. Justamente esperando 1º de julho, quando acaba o imposto de exportação e acaba o ciclo da regeneração”.
Política de preços da Petrobras
A Petrobras anunciou durante esse mês uma nova política para os combustíveis usando duas referências de mercado: “ custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na Precificação” e “valor marginal para a Petrobras”.
Segundo especialistas essa nova política deve beneficiar o consumidor final, ainda a curto prazo, impedindo que as oscilações grandes no preço do dólar ou do petróleo sejam repassados aos combustíveis.